A pressão de tempo, expressa pelo quanto deve ser produzido em um determinado período, é uma realidade presente em diversas atividades. Todo trabalho humano é desenvolvido dentro de um contexto temporal, com horários, duração da jornada, velocidade, cadência e ritmo. A capacidade produtiva de um indivíduo pode variar ao longo do tempo e entre diferentes pessoas.
No entanto, é importante considerar que os limites impostos pela empresa podem ultrapassar a capacidade dos trabalhadores, colocando em risco sua saúde. Os distúrbios osteomusculares resultantes do trabalho repetitivo são exemplos frequentes dessa situação. O ideal seria que não houvesse restrições rígidas de tempo, mas caso existam, é essencial levar em conta a variabilidade e os imprevistos.
O trabalhador não deve ser encarado como alguém preguiçoso que produzirá pouco se tiver liberdade. É fundamental estabelecer metas, porém permitindo margens de autonomia para que o trabalhador possa gerenciar seu tempo. Essa abordagem é crucial para evitar o esgotamento físico e o estresse emocional. Infelizmente, na prática, observamos uma distância considerável desse ideal, e os trabalhadores têm lutado por exigências de tempo mais flexíveis.
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