Verificando vários cases, podemos visualizar três razões principais pelas quais as empresas relutam e fazer a gestão de distúrbios músculo-esqueléticos, sendo elas:
1. Uma abordagem reativa, que perpetua uma espiral descendente;
2. Barreiras organizacionais, que reduzem a eficácia das soluções;
3. A falta de objetivos, ferramentas e informações comuns, que dificulta a tomada de decisão.
Essa narrativa parece familiar? Se sua organização sofre de uma ou de todas as razões acima, ainda há esperança porque existe uma maneira de melhorar.
Entendendo a oportunidade
A maioria das empresas não possui um contexto crítico sobre a saúde musculoesquelética e, algumas organizações não conhecem completamente o problema: gerenciar bem a saúde músculo-esquelética é uma enorme oportunidade que afeta todo o negócio.
Isso afeta as áreas relacionadas à segurança e bem-estar, mas também pode ter um impacto dramático em outras áreas, como produtividade, cultura da empresa e reputação da marca.
Segurança
O custo dos problemas de origem músculo-esquelética normalmente está bem estabelecido. São as intercorrências mais comuns e dispendiosas da indústria atualmente.
Um processo bem gerenciado, eficaz e sustentável para evitar essas lesões reduz drasticamente os custos diretos e indiretos.
Somente esses dados são suficientes para convencer a maioria dos gerentes de que há oportunidade suficiente para criar valor suficiente para obter um retorno substancial dos dólares investidos em prevenção.
Bem-estar
Programas de bem-estar que se concentram em programas de perda de peso e a melhora dos hábitos alimentares são bons, a empresa deveria se concentrar nestes problemas.
A implementação de um programa de incentivo à prática de exercícios físicos é a maneira mais prática, motivadora e duradoura de educar e motivar as pessoas a adotar mudanças de estilo de vida mais saudáveis.
Ensine-os a usar o corpo para trabalhar. Ensine-lhes técnicas úteis de autocuidado para preparar seu corpo para o trabalho e se recuperar após cada dia de trabalho – assim como faz um atleta profissional.
Esses programas, agregam muito mais valor às operações diárias da sua empresa e à vida de seus funcionários.
Produção
O processo de melhoria da ergonomia reduz os fatores de risco ergonômicos e melhora a interação entre o trabalho e o trabalhador. Se bem feito, esse processo remove barreiras à produtividade e facilita e agiliza as tarefas do trabalho.
No atual ambiente de negócios competitivo, é um erro ignorar a ergonomia como um processo valioso e necessário para produzir o melhor produto da maneira mais eficiente.
Cultura
Cultura de segurança é a atitude, crenças, percepções e valores que os funcionários compartilham em relação à segurança no local de trabalho.
Quando os funcionários experimentam fadiga excessiva, desconforto e, eventualmente, ferimentos, o que você acha da atitude, crença e percepção de sua organização? O que os funcionários acham que a organização realmente valoriza?
Gerenciar mal a saúde musculoesquelética é um fator que mata a cultura, mas considere o outro lado por um momento: E se o seu processo de ergonomia fizesse melhorias regulares no ambiente de trabalho, facilitando os trabalhos para os funcionários?
E, se você tivesse um programa de gestão ergonômica que fizesse visitas regulares à fábrica para acompanhar a tarefas com os funcionários e assegurar que a fadiga e o desconforto fossem identificados com antecedência suficiente para que pudessem ser resolvidos antes que ocorresse uma lesão?
São observadas essas melhorias e ações regulares no local de trabalho para melhorar a vida de sua força de trabalho. É assim que a cultura é moldada, uma estação de trabalho e uma pessoa de cada vez.
Reputação da marca
Estamos vivendo em uma sociedade avançada, com transparência radical e padrões e expectativas cada vez mais altos para que as marcas se comportem com responsabilidade. Em uma era de informações onipresentes e uma rede social digital, nada acontece no vácuo. As empresas precisam ser transparentes. A palavra se espalha. Todos somos responsáveis um pelo outro.
Por que não criar uma reputação positiva da marca da empresa em torno de sua iniciativa de saúde músculo-esquelética? O pessoal está em um time e não são apenas funcionários. Vocês estão juntos nisso, construindo o melhor produto possível como parte de uma equipe de alto desempenho que é bem cuidada.
Para alcançar os benefícios já citados, é necessário adotar uma abordagem de melhores práticas e com visão de futuro para o gerenciamento da saúde músculo-esquelética. Abaixo estão três dicas organizacionais que devemos levar em para as organizações. São as soluções para as razões do estado atual da gestão da saúde músculo-esquelética que são tão ineficazes.
1. Mude o foco para um modelo de atendimento focado na prevenção
A empresa não consegue controlar tanto os custos quando ocorre uma lesão. É por isso que, nas últimas décadas, as organizações pró-ativas têm se dedicado progressivamente aos serviços de saúde.
A organização deve ir além da conformidade e adotar um modelo de assistência em saúde focado na prevenção. É o modelo de atendimento mais econômico, eficiente e sustentável para a saúde músculo-esquelética.
2. Implante o modelo de uma empresa especializada
A saúde músculo-esquelética é uma questão complexa com fatores físicos, ambientais, mentais e psicossociais.
É necessária uma solução abrangente e total. Iniciativas pró-ativas de saúde músculo-esquelética são mais bem-sucedidas quando implantadas por uma empresa com conhecimento especializado. O papel de várias empresas de consultoria é o de ser “especialista em prevenção de lesões” e sua responsabilidade é exatamente essa – evitar lesões por meio de uma abordagem abrangente que incorpore todas as disciplinas de saúde músculo-esquelética.
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