Fisioterapeuta: é melhor avaliar o percentual de gordura ou o IMC do trabalhador?

A avaliação do estado nutricional é importante para monitorar a saúde e prevenir doenças relacionadas ao excesso de peso.

Embora o IMC seja amplamente utilizado como uma medida geral de obesidade, ele tem suas limitações. O IMC é calculado com base na altura e peso de uma pessoa, sendo incapaz de distinguir entre gordura corporal e massa muscular, o que pode levar a resultados enganosos. Por exemplo, atletas com altos níveis de massa muscular podem ter um IMC elevado, mas não são necessariamente obesos ou em risco de desenvolver doenças relacionadas ao excesso de peso.

O % de gordura corporal, por outro lado, fornece uma avaliação mais precisa da composição corporal, permitindo a identificação de possíveis riscos para a saúde relacionados a níveis elevados de gordura corporal.

Avaliar o % de gordura também permite identificar distribuições desequilibradas de gordura, como a gordura abdominal, que está associada a um maior risco de doenças cardiovasculares e outras condições de saúde. Além disso, a avaliação do percentual de gordura pode ajudar a monitorar a progressão de mudanças no estilo de vida, como a perda de peso, a aquisição de massa muscular e a redistribuição de gordura corporal.

A avaliação do % de gordura oferece vantagens significativas sobre a avaliação do IMC, fornecendo uma avaliação mais precisa da composição corporal e permitindo identificar possíveis riscos para a saúde relacionados a níveis elevados de gordura corporal. O exame físico-funcional fisioterapêutico admissional, demissional ou periódico, permite detectar as alterações nesse quadro e agir preventivamente, evitando assim, eventuais problemas futuros para o funcionário e para a empresa.

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